‐ Ele te forçou!? Típico do Ótis. Nesse caso, se quiser, você pode abortar. – Klark disse, era bem compreensivo.
‐ Eu...Acho que sim. – Hazel disse.
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| Essa imagem foi originalmente desenhada para esse capítulo ;) | Ela é 100% minha. Não pegue sem permissão. |
‐ Então venha. Podemos fazer isso em Esmeralda.
Hazel achava que poderia ser feliz, apesar de tudo.
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Anevu explicou a situação para Kamaire. A primeira reação da leoa foi ficar nervosa.
‐ Como pôde fazer isso com ela!? – Kamaire gritava.
‐ Mas foi você quem pediu para eu me separar dela! – Ele tentava se justificar.
‐ Claro que a situação seria outra se ela estivesse grávida! – A leoa revirou os olhos.
‐ Tá, então eu devo...Ir atrás dela, talvez? – Anevu arriscou, inseguro.
‐ Claro que sim! Vá lá e se desculpe. – Kamaire o encorajou. E assim Anevu fez. Mas onde Hazel estaria? Ele olhou para o chão e notou pegadas recentes. Mais adiante, as pegadas se multiplicavam, como se outro leão a tivesse acompanhado. Anevu as seguiu. Após uma hora, ele chegou em um reino desconhecido, que já não era mais Pridelands. Parecia ser pequeno. Logo dois leões fortes surgiram correndo subitamente e, se Anevu não fosse esperto, teria sido apanhado.
‐ Quem é você? – O leão maior perguntou desconfiado.
‐ Sou Anevu, do reino de Nemesia.
‐ E o que quer? – O menor perguntou.
‐ Quero saber se viram uma leoa de cor de areia, olhos vermelhos e uma cicatriz no rosto passar por aqui. – O ruivo descreveu Hazel. Os dois se entreolharam, e o maior tomou coragem para perguntar.
‐ Para que quer encontrá-‐la?
‐ Preciso falar com ela. – Ele respondeu simplesmente.
‐ Sobre? – O menor continuou.
‐ Afinal, o que ela tem de tão importante a ponto de eu não poder nem falar com ela?
- Ela está no curandeiro. – O maior respondeu rispidamente.
‐ Aconteceu alguma coisa com ela? – Anevu perguntou, preocupado.
‐ Que relação você tem com ela? – Novamente, o leão maior perguntou. -‐ Sou o...ex-‐parceiro dela. – Ele respondeu constrangido.
‐ Ahn, então, ela está abortando um filhote. – O leão menor disse envergonhado. Era óbvio que Anevu nunca iria dizer que o filhote não era dele na frente de outros leões desconhecidos, então fingiu uma cara de bravo e fugiu dos leões, que correram atrás dele.
Mesmo para Anevu, um exemplar forte, seria difícil vencer os bem treinados leões de Queenstone. Então ele subiu numa árvore, coisa que poucos leões sabem fazer. Deu certo, pois os leões passaram direto. Alguns metros depois eles pararam, conversando entre si.
‐ Por onde ele foi? Não pode ter desaparecido assim. – O menor disse, ofegante.
‐ Não sei. Vamos comunicar a Jafar que há um intruso no reino. – O maior respondeu, no mesmo estado do outro. Eles mudaram de direção, logo passando por baixo da árvore em que Anevu estava. Ele rapidamente pulou sobre o leão maior, colocando a pata sobre sua garganta.
‐ Me leve até Hazel, ou eu corto a garganta dele! – Anevu disse ameaçador.
‐ Urk! – O jovem leão disse, olhando para o maior. – E-‐eu te levo até lá, mas solte ele! – O menor olhou suplicante para Anevu.
‐ Uma tentativa de me atacar ou me prender, e você morre, isquinha. – Anevu alertou olhando para o jovem, e em seguida soltou o leão preso entre seus dedos.
‐ Urkao, você está bem? – O pequeno perguntou, abraçando-‐o.
‐ Estou, Naori. Vamos levá-‐lo agora, ok? – Urkao tranquilizou o menor.
‐ Vocês na frente. – Anevu semicerrou os olhos desconfiado E assim os dois leões guiaram à força o ruivo, chegando até uma caverna. Ouviram vozes dentro dela.
‐ Tudo certo! Ela já pode ir, Sua Alteza. – Uma voz estridente ecoou pela caverna.
‐ Obrigado por tudo, Hariko! Venha Hazel. – Anevu se espantou ao ouvir o nome de Hazel. Klark e ela foram abordados por ele, que não parecia nada feliz.
