O começo - cap. 49

Hazel: Você fez um bom trabalho, novato. - Ela disse quando o encontrou comendo o javali.
Anevu: *Hunf* Saia do meu território.
Hazel: Você...Não gostaria de se vingar de Joshua e Hórus, e principalmente, de Kamaire?
Anevu: Pode ser...Diga.
Hazel: Bem, eu pensava que você podia, machucar Kamaire, uma dor psicológica, algo assim.

Anevu: Complicado. Kamaire geralmente não se deixa levar por jogos psicológicos.
Hazel: Tente, de qualquer jeito.
Anevu: Okay.
Hazel foi embora, voltando para o seu pequeno território. Anevu contou a Damu o 'plano' de Hazel, e ele aconselhou tomar cuidado, pois ela poderia ter contado o plano para Kamaire antes dele, como uma emboscada. Anevu achou que podia ser verdade.

O começo - cap. 48 (Especial Caçada com 1300 palavras)

Damu: Problemas?
Anevu: Alguns...Eu gosto da princesa, o rei não gosta de mim, eu fui exilado, a princesa vai se casar com o cara que eu mais odeio.
Damu: Kamaire vai se casar com Tamo?!
Anevu: Não, eu não odeio Tamo. Hórus vai se casar com ela, ou talvez, se eu tiver sorte, casa-se com Nadiri.
Damu: Entendo.
Três meses se passaram, e alguns ainda eram adolescentes, como Nadiri, Kamaire, Malika e Anevu. Outros já eram jovens adultos, como Hórus, Fred e Jorge.
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Joshua subiu na entrada da caverna real, e declarou:
Joshua: Tenho o prazer de informar a todos que hoje, ao meio-dia em ponto, dará início a uma caçada, envolvendo os participantes Kamaire, Nadiri, Hórus, Malika, Fred, Jorge e Tamo. A caçada será um exercício de diversão e testará seus conhecimentos e sua capacidade de trabalho em equipe. No entanto, não se preocupem, pois isso não estará valendo o título de rainhas. Agradeço Hórus, por essa ideia genial. Se preparem, vale o reino inteiro, vocês tem uma hora!
Kamaire: Hórus, que ótima ideia! Amaaazing! - Kamaire abraçou Hórus, alegre.
Kuruka: Fred, posso ir também?
Jorge: Não, Kuruka, isso é só para os mais velhos.
Kuruka: Ah, eu nunca posso fazer nada! - Ele disse indo embora.
Nadiri: Bem, galera, vamos bolar uma estratégia.
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Anevu: Uou, estou com fome.
Damu: Fique longe de mim.
Anevu: Onde eu encontro as manadas?
Hazel: Procure pelo lado leste do exílio.
Anevu: Hazel?
Hazel: Sim. Sou a única exilada em Nemêsia. Então saia das minhas terras, nemesiano.
Anevu: Também fui exilado.
Hazel: Ah, que feliz. Tenho que dividir as terras com você.
Anevu: Damu, solta minha pata.
Damu: Nunca!
Hazel: Reconheço essa voz. - Ela pensou um pouco - Você não é aquele suricate...
Damu: Ela quase me matou!
Hazel: Vocêêê... - Ela disse em posição de ataque.
Hazel: Você me causou tudo isso! Saia da frente, jovem, já arranjamos o nosso almoço.
Anevu: Não chegue perto dele. Você já o fez mal demais.
Hazel: Mal?! Eu estava caçando, isso é perfeitamente normal! Eu não devia ter sido exilada! É tudo culpa daquela princesinha mimada!
Anevu: Não ouse chamar Kamaire assim! - Rosnou
Hazel: É sim! Uma princesinha mimada e sua ralé que se arrastam aos seus pés para lucrar alguma coisa!
Ele avançou e desferiu uma patada. Ela parou e rugiu de dor. A patada fora tão forte que o sangue escorria pela face.
Anevu: O que eu fiz?! Eu te ceguei?
Ela limpou o sangue com a pata, e ergueu a cabeça novamente. O arranhão havia sido somente de raspão, mas um de seus olhos estavam fechados. Ela o abriu, e ele ainda enxergava.
Hazel investiu com a pata na garganta de Anevu, que desviou por pouco. Ele a expulsou com um rugido, o mais alto que ele já havia dado. O território agora era dele, e Hazel havia sido exilada do exílio. (Não, pera, buguei.)
Damu: O que foi aquilo?
Anevu: Não sei. - Disse ofegante. - Venha caçar comigo.
Anevu: Pra onde é o leste?
Damu: Pra lá, eu acho...
Anevu: Então vamos pra lá... - Ele ia em direção ao leste, a procura de manadas.
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Enquanto isso o grupo de adolescentes se preparava para a caçada. Joshua deu a largada, e eles caminharam até encontrar uma manada de gnus.
Fizeram uma formação em círculo, e iam avançando pro centro, cercando as presas.
Quando os animais perceberam, pensavam em como escapar. O primeiro a tentar saltar sobre um leão, que no caso era Hórus, se chocou contra ele, pois este pulou na mesma hora, mordendo sua nuca. O combinado era que eles focassem no primeiro animal que tentasse um salto. Os outros gnus fugiam, dissipando-se pelo reino e afastando as outras manadas da região. Todos corriam para o leste, a parte mais longa no reino ao contar da caverna principal.
O animal se balançava, tentando fazer Hórus cair. Malika pulou sobre a barriga do animal, mordendo a mesma, e o derrubando.
Em seguida Fred e Jorge mordiam as patas, para impedir que o animal as usasse para fugir.
Kamaire e Nadiri morderam o pescoço do gnu, que morreu logo em seguida. Eles comeram, exaustos, e descansaram um pouco. Vinte minutos depois, Nadiri perguntou:
Nadiri: Prontos pra outra?
Malika: Claro!
Kamaire: Todas as manadas se afastaram para o leste. Vamos entrar no exílio. Ela disse, como uma ordem.
Hórus: Mas se encontrarmos algum exilado?
Kamaire: Os únicos que podemos encontrar são Anevu e Hazel. No primeiro caso, ele não nos machucará, e quanto a Hazel, podemos dar um jeito, estamos em seis.
Fred: Sei não, hein...
Nadiri: Esse é um grande evento, não vamos encerrá-lo por aqui!
Assim foram para o leste.
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Anevu se abaixava, movimentando os ombros, retraindo as garras, relaxando. Era sua primeira caçada séria, para se alimentar. Pudera se virar com várias lebres por dia. Mas não podia adiar mais, já que tinha quase dizimado a população de lebres naqueles três meses.
Damu distraia os javalis, enquanto Anevu se preparava. Antes que ele pudesse atacar, porém, uma pedra atingiu um dos javalis, um clarinho. Os outros não fugiram, porém se alarmaram.

Javali: Você está bem, amigo?
Javali 2: Sim. - Ele disse, apesar de sua cabeça estar latejando com a pancada.
Javali 3: De onde veio essa pedra? - Ele disse procurando.
Risadinhas foram ouvidas. Mais uma pedra, maior e mais afiada atingiu o mesmo javali, que caiu por terra.
Javali 4: O mataram!
Javali 3: Quem jogou a pedra? - O javali gritou para a relva.
Damu: Hey, pessoal, deve ter sido algum macaco bobo.
Javali: Macacos bobos não jogam pedras que matam!
Anevu não podia esperar mais, e saiu da relva, caminhando.
Javali 4: Foi ele!
Javali: Como, se a pedra e as risadas vieram de lá, e ele está aí?
Anevu: Sou Anevu. - Cinco segundos silenciosos se passaram, até que ele correu até o javali morto, e o pegou.
Javali 3: Não ouse!
Javali: Foi ele mesmo!
Anevu soltou o animal, e retrucou:
Anevu: Não fui eu. Mas não posso desperdiçar a carne se estou com fome.
Hórus saiu da relva, dizendo:
Hórus: Devolva a nossa caça, Anevu. - Em seguida os outros saíram também.
Anevu: Não. Vocês estão no meu território, caçando nele, quando poderiam estar caçando em Nemêsia. - Os javalis se distanciaram. Malika tentou correr atrás de um, mas só fez nele um arranhão.
Kamaire: Os outros animais vieram pra cá. Estamos numa caçada, então viemos pra cá também.
Anevu: Não me importa. - Ele disse friamente. - Saiam!
Nadiri: Anevu, francamente, se toca! Nos dê a caça.
Anevu: Não. Não tenho porque. Foram vocês que me atrapalharam a caça. Agora saiam.
Hórus rugiu. Anevu fez o mesmo, ainda mais alto. Ele havia praticado seus rugidos naquele tempo.
Fred: Então era você que escutávamos todo esse tempo.
Anevu: Provavelmente. AGORA SAIAM!
Hórus tentou atacar, mas Anevu desviou facilmente, fazendo um bom talho em Hórus, nas costas.
Anevu: Vão me atacar mesmo, seis contra um? Covardia. Damu, por favor, leve a caça.
Damu: Okay.
Somente naquela hora os outros notaram "Gozi" ali.
Kamaire: Gozi! - Ela disse feliz.
Damu: Damu pra você. Eu estou vivo, mudei meu nome, blá, blá, blá.
Nadiri: Mas não mudou nada, ao mesmo tempo.
Hórus só encara com uma cara de WTF.
Apenas ignorem o cenário. Eu fiquei com preguiça de tirar.
Damu saiu arrastando facilmente o javali, já que era mais forte e maior que um suricate normal, devido aos seus treinos juntamente a Anevu.
Hórus: O que você fez?
Anevu: Te arranhei. - Disse sendo irônico. - Agora saiam, é a última vez que mando.
Nadiri ainda tentou atacar, mas acabou sendo arranhada também. Sem escolha, eles foram embora.
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Esse capítulo foi o maior que eu já escrevi! De boas! Tem 1289 palavras, cara!


O começo - cap. 47

Gozi: Sim...Mas me chame de Damu.
Damu: Durma...Amanhã te explicarei tudo.
Anevu obedeceu.
Anevu(pensando): Deve ser somente uma alucinação, quer dizer, Gozi morreu. Será que eu estou ficando louco?
Anevu acordou, espreguiçou-se, e se lembrou da noite passada. Kamaire e Hórus juntos, o seu banimento, Joshua...E Damu.
Damu: Muitos pensamentos?
Anevu: Gozi...Damu?! Você morreu e...
Damu: Shh! Deixe me explicar.
Anevu: Certo.
Damu: Desde o dia em que eu meio que morri, acordei perto daqui, numa pequena toca de suricates. Uma suricate chamada Dalila me disse que eu fui encontrado quase morto em Nemêsia. Mas após muitos cuidados, eu consegui ficar vivo, por algum milagre. Escapei com duas cicatrizes na coluna e no braço esquerdo.
 Ela cuidou de mim até eu me recuperar. Aí eu vim pra Nemêsia, sempre tomando cuidado pra não ser pego por predadores. Dormia em ocos de árvores ou em moitas, até que encontrasse meu antigo lar.
 Todos perguntaram o que houve com Hofu e o pessoal, e porque eu havia desaparecido. Alguns, como os pais de Hofu, quiseram me bater, dizendo que eu o havia matado, junto com os outros, alegando que eu era psicopata e tal.
Eu tive que dizer que nós e os outros havíamos sido capturados por vocês, e que iam comendo um por um. E que eu era o último da fila. Então uma noite, disse que havia corrido repentinamente, enquanto o vigia estava distraído. Aí falei que eu apanhei, ganhando essas cicatrizes, e que achavam que eu estava morto, então me deixaram lá, e achavam que eu não era bom pra comer, mas eu só me fingi de morto pra escutar a conversa.
Eles caíram nessa por uma semana, enquanto o sábio do grupo, pai de Hofu, verificava se as cicatrizes eram de verdade de filhotes. Quando descobriu que eram feitas por um adulto, eu já havia ido embora. E estava passando por aqui e vi você.
Anevu: Uou, perdi muita coisa. Eu quase não te reconheci, você está tão diferente...
Damu: Sim, é porque o sangue deformou a cor da minha pelagem.
Anevu: Mas porque mudou seu nome pra Damu?
Damu: Dalila me encontrou num estado tão grave que eu não falava. Estava tão ensanguentado que ela me chamava de Damu. (sangue em suaílí) Fiquei tanto tempo sendo chamado assim, que quando recuperei a fala nem me preocupei em corrigir meu nome. Nunca gostei dele mesmo...


O começo - cap. 46

Hórus tentou consolar Joshua, apenas na esperança de ganhar alguns pontos.
Hórus: Meu rei, ela vai entender.
Joshua: Espero que sim, Hórus.
Hórus: Senhor, por que o senhor não faz uma caçada coletiva?
Joshua: Como?
Hórus: Poderia organizar uma caçada. Com as princesas e todos da turma. Assim como pode testar as habilidades delas, seria algo para descontrair, e trabalhar trabalho em equipe.
Joshua: Acho que poderia ser uma boa ideia. Amanhã mesmo vou falar com eles!
Hórus: E quanto...A Anevu?
Joshua: Está exilado. - Ele disse pondo um fim na conversa.
Hórus convidou todos a se sentarem na parte principal do "acampamento". Claro que a primeira coisa que Nadiri fez foi perguntar onde estavam Kamaire e Anevu. Fred e Jorge fizeram uma cara maliciosa, sem dizer nada.
Hórus: Anevu foi exilado por Joshua. Kamaire foi com ele ao exílio, acho que para se despedir.
Tamo: Como assim, exilado?
Hórus contou sobre o que havia se passado alguns momentos antes. Todos ficaram surpresos.
Tamo: Então a culpa foi sua! - Ele disse se levantando.
Hórus: Não posso decidir o que o rei faz, Tamo. Portanto, não tenho eu nenhuma culpa, diretamente.
Fred: Mas tem indiretamente!
Hórus: Qualquer leão que tenha culpa indireta em alguma situação que causou o mal de outro leão, mas que não tenha sido diretamente o réu que tenha causado esse mal, ou que não tenha envolvimentos diretos com o alguém que lhe fez mal, não deve ser punido. Está nas regras e leis de Joshua.
Jorge: Agora descobrimos o que você ficava fazendo quando não queria fazer nada com a gente.
Fred: Daora, decorar regras pode ser bem útil.
Kamaire voltou, sem Anevu.
Nadiri: Então é verdade? Ele foi mesmo exilado?
Kamaire: Foi...Mas como é o único exilado dali, terá bastante comida. - Ela dizia sem convicção.
Kamaire se sentou ao lado de Hórus, se aconchegando em sua juba, já que ele a obrigaria mesmo assim. Nadiri fez o mesmo.
Tamo: Ei!
Nadiri lhe lançou um olhar de desculpas.
Hórus: Algum problema, Tamo?
Tamo: Não...Nenhum problema...
Hórus: Melhor assim. - Ele disse fazendo carinho nas princesas. Nadiri estava desesperadamente desconfortável. Já Kamaire aceitava contentemente.
Tamo(sussurro): Ele está me provocando.
Malika(sussurro): Deixa, ele adora fazer isso. E o objetivo dele é te deixar irritado.
Tamo:(sussurro): Está conseguindo.
Fred(sussurro): Você tem que relaxar, se não...
Hórus: Do que estão falando aí?
Jorge: Sobre o besouro enorme do lado da Kamaire.
Kamaire deu um berro, encostando ainda mais em Hórus. Mas ele tinha entendido a indireta.
Hórus: Quer ser o próximo, Jorge?
Jorge: Não, mas é sério, tem um bicho, nem ali, ó...
Kamaire saiu gritando quando viu que uma daquelas mariposas-Leo-Stronda estava do lado dela. Tipo, daquelas de 20 cm de envergadura.
Todos riram como hienas.
Hórus: Ahahahahahah, vamos lá, Kamaire, é uma mariposa!
Kamaire: Uma mariposa do tamanho do meu focinho! E insetos...Não gosto de insetos.
Hórus assoprou a mariposa e ela saiu voando pra longe.
Hórus: Pronto, vem aqui.
Malika: Pessoal, vamos contar histórias de terror?
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Enquanto isso, Anevu decidiu se aventurar para fora do exílio, apenas para ver como Kamaire estava reagindo. Ele não precisou andar 20 passos, e viu ela aconchegada em Hórus, enquanto ele acariciava ela e Nadiri.
Anevu voltou para o exílio, chorando, e disse a si mesmo:
Anevu: Ela se esqueceu da promessa...
???: Precisa de ajuda?
Anevu olhou pra frente.
Anevu: Gozi?
???: Sim...mas me chame de Damu.

O começo - cap. 45

Joshua: Que briga?
Kamaire: Nada que tenha motivo, pai.
Hórus: Senhor, Anevu está se aproximando demais de Kamaire em minha opinião.
Anevu: Você não pode impedir a vida social da Kamaire por puros ciúmes, reizinho!
Hórus: Olhe bem como fala do seu futuro rei, Anevu.
Joshua: Você não passa de um súdito, Anevu. Não passa de um nada. E só quer chamar atenção dando em cima da minha filha. Não quero,  portanto, Hórus, que você preste atenção nele.
Hórus ficou um pouco surpreso com as palavras do rei. Ele não imaginava que ele seria tão duro com o garoto. Mas não retrucou nada, pois a intenção dele foi ficar do lado certo, na visão do rei.
Kamaire ia interromper, mas antes que o fizesse, Joshua continuou.
Joshua: E você, filha, quero que se afaste dele. É uma ordem. Agora, vão, aproveitem. Anevu...Não encoste na minha filha. Nenhuma delas. Isso serve ao seu amigo também. - Ele disse olhando para Tamo e Nadiri, que olhavam as estrelas ao longe. - Sangue puro como o meu e das minhas herdeiras, apenas com sangue puro devem prosseguir. Sempre.
Anevu: Isso não vai impedir-me, Joshua. Eu amo a sua filha. Farei de tudo para ficar com ela!
Joshua: Sendo assim, exílio. - Ele disse indiferente.
Kamaire: Não!
Joshua: Você vai me obedecer, Kamaire! Você pode ser rainha!
Kamaire se acalmou, o que era difícil nesse momento. Mas disse:
Kamaire: Não, pai. Eu renuncio. Passo o trono à Nadiri.
Joshua: Nunca! Hórus, leve-a. Você será a rainha. Não importa que sua mãe prefira Nadiri!
Kamaire: O senhor é teimoso o suficiente para revelar abertamente sua obcessão em não ser contrariado. - Ela disse se virando para ir. Joshua não disse nada, foi apenas acompanhando a filha ir embora, até perceber que Anevu ainda estava ali.
Joshua: Vá embora.
Anevu: Não. - Ele disse desafiante. - Joshua deu uma patada em Anevu, mas surpreendentemente, foi amortecida pela pata do garoto.
Joshua: Eu vou matar você hoje, garoto... - Ele disse se aproximando em círculos.
Kamaire se virou quando o pai rugiu, mas Hórus a puxava insistente. Quando viu o que se passava, ela correu em direção a quase-luta.
Hórus: Kamaire, volte aqui!
Ela nem olhou pra trás. Continuou investindo, até que parou o pai e gritou:
Kamaire: Pare de ser idiota! Aja como um rei! - E atacou o pai, que por surpreso que estava, não impediu. Ele a encarou com uma cara incrédula, e ela se afastou com Anevu, em direção ao exílio.
Hórus não impediu. Tanto ele quanto o pai estavam perplexos. Joshua começou a chorar, lágrimas silenciosas, que a muito tempo não saíam daqueles olhos cor de fogo, mas ao mesmo tempo, tão frios.



Não, eu não morri!

Estou perfeitamente viva, caso perguntem.
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